Ataque isquêmico transitório (AIT): o que é, sintomas, causas e tratamento

mai. 09, 2023

O ataque isquêmico transitório (AIT) é a interrupção temporária do fluxo sanguíneo e oxigênio para o cérebro, devido a uma obstrução ou entupimento de uma artéria cerebral, causando sintomas semelhantes do AVC, como perda de força, fraqueza ou formigamento em um lado do corpo, boca torta ou fala embolada, por exemplo.


No entanto, ao contrário do AVC, o ataque isquêmico transitório dura apenas alguns minutos e desaparece sozinho, sem deixar sequelas permanentes, porém é uma emergência médica, pois pode ser um sinal de que o organismo está produzindo coágulos facilmente, e, por isso, muitas vezes surge alguns meses antes de um AVC.


O ataque isquêmico transitório, também conhecido como mini-AVC ou AVC transitório, deve ser tratado imediatamente em um hospital pelo clínico geral ou neurologista, de acordo com sua causa. Além disso, é importante que a pessoa fique internada em observação, uma vez que existe um risco aumentado de AVC nas 48 horas após a AIT.

Sintomas de ataque isquêmico transitório


Os principais sintomas do ataque isquêmico transitório são:


  • Paralisia e formigamento em um lado do rosto;
  • Fraqueza e formigamento no braço e perna de um lado do corpo;
  • Dificuldade para falar com clareza;
  • Visão embaçada ou dupla;
  • Dificuldade para entender indicações simples;
  • Confusão súbita;
  • Dor de cabeça repentina;
  • Tonturas e perda de equilíbrio.


Estes sintomas são intensos durante alguns minutos, mas desaparecem completamente até cerca de 1 hora após o início.


De qualquer forma é aconselhado ir imediatamente ao hospital ou chamar uma ambulância, ligando o 192, para identificar o problema, uma vez que estes sintomas também podem indicar um AVC, que precisa ser tratado o mais rápido possível. Veja outros sintomas de AVC que também podem acontecer durante um mini-AVC.


Além disso, após um ataque isquêmico transitório, há um risco aumentado de AVC nas primeiras 48 horas, e, por isso, deve-se procurar atendimento médico no pronto-socorro o mais rápido possível quando surgem os sintomas do AIT para que seja iniciado o tratamento mais adequado, de forma rápida.


O AIT pode deixar sequelas?


Na maioria dos casos, o ataque isquêmico transitório não deixa qualquer tipo de sequelas permanentes, como dificuldade para falar, caminhar ou comer, por exemplo, pois a interrupção da passagem do sangue dura pouco tempo e, por isso, raramente se formam lesões cerebrais graves.


No entanto, dependendo da gravidade, do tempo de duração e do local do cérebro afetado, algumas pessoas podem ficar com algumas sequelas menos graves que as de um AVC.


Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico do ataque isquêmico é realizado pelo clínico geral ou neurologista no hospital, sendo que normalmente os sintomas já não estão presentes, uma vez que duram poucos minutos. Desta forma, o médico deve avaliar o relato dos sintomas, início e duração dos mesmos.


Além disso, o médico deve avaliar os fatores de risco associados com o ataque isquêmico transitório, como doença arterial coronariana, infarto recente, e histórico familiar de AIT, problemas de coagulação ou AVC.


Além disso, podem ser solicitados exames, como análises de sangue, ultrassom ou tomografia computadorizada, por exemplo, com o objetivo de excluir alterações não vasculares, como tumores ou hipoglicemia, assim como determinar a causa, de forma a evitar um novo episódio, já que o ataque isquêmico é o principal sinal de alarme de um infarto cerebral. Estes exames devem ser realizados nas primeiras 24 horas após o ataque isquêmico.


Possíveis causas


O ataque isquêmico é causado por entupimento ou obstrução de uma artéria cerebral por coágulos de sangue, levando a uma interrupção temporária do fluxo de sangue e oxigênio para o cérebro, resultando nos sintomas.


Alguns fatores podem contribuir para o desenvolvimento do ataque isquêmico transitório, como:


  • Idade, sendo mais comum após os 55 anos;
  • Histórico pessoal anterior de ataque isquêmico transitório ou AVC;
  • Histórico familiar de AIT, AVC ou problemas de coagulação;
  • Trombose de grandes artérias;
  • Embolia cardíaca;
  • Fibrilação atrial;
  • Vasculite;
  • Pressão alta;
  • Colesterol alto;
  • Obesidade;
  • Diabetes;
  • Hábito de fumar;
  • Consumo excessivo e frequente de bebidas alcoólicas;
  • Sedentarismo;
  • Estresse;
  • Dieta rica em gordura e açúcar;
  • Uso de anticoncepcionais hormonais.


Além disso, o histórico pessoal anterior de ataque isquêmico transitório ou AVC, também aumenta o risco de ter outro AIT ou AVC recorrente.


Como é feito o tratamento


O tratamento do ataque isquêmico transitório deve ser feito com a orientação do clínico geral ou neurologista, no hospital, para diminuir o risco de um AVC após o AIT, ou de ter um outro episódio de ataque isquêmico transitório.


Desta forma, os principais tratamentos que podem ser indicados pelo médico são:


  • Antiagregantes plaquetários, pois evitam o surgimento de coágulos no sangue;
  • Anticoagulantes, especialmente se a AIT foi causada por fibrilação atrial ou outros problemas cardíacos;
  • Estatinas para reduzir o colesterol;
  • Anti-hipertensivos, para o tratamento da pressão alta;
  • Antidiabéticos, para reduzir a glicose no sangue e tratar a diabetes;
  • Cirurgia de revascularização, especialmente quando a artéria carótida é muito estreita, pois ajuda a dilatar mais o vaso, evitando que o acúmulo de gordura nas suas paredes interrompa a passagem de sangue;
  • Angioplastia com stent, para restaurar o fluxo sanguíneo na artéria carótida.


Além disso, é importante que após o ataque isquêmico transitório se adote hábitos saudáveis que ajudem a diminuir o risco de formação de coágulos como não fumar, fazer 30 minutos de exercício físico 3 vezes por semana e ter uma alimentação equilibrada.


Fonte: https://www.tuasaude.com/ataque-isquemico-transitorio/

19 abr., 2024
“Dra, estou fazendo jejum intermitente. Tirei o café da manhã da minha rotina.” Afirmação muito comum no consultório quando os pacientes decidem iniciar esta prática por conta própria. Bem, se esse é o seu caso, com todo carinho e cuidado gostaria de te dizer: jejum intermitente não significa só tirar o café da manhã. Eu não abriria mão do meu café da manhã! Isso porque cada vez mais se entende a importância da crononutrição. Ou seja, comermos de acordo com o nosso relógio biológico. E aqui vale caprichar no café da manhã. Aquele igual ao de uma rainha ou rei, sabe? E procurar jantar mais cedo, entre 16h e 18h. Assim, você estaria fazendo um jejum entre 16h a 20h de intervalo entre as refeições e respeitando o horário de descanso do seu corpo! Outra sugestão seria programar jejum em dias alternados. Mas, o que fazer na janela alimentar? Ah, este tempo é ainda mais importante! Neste período se concentrará tudo o que você vai comer. E precisa ser saudável! Então, para aderir ao jejum intermitente, o acompanhamento de uma nutricionista como parceira do nosso tratamento é muito importante. Com a prática, você vai perder peso e pode melhorar glicemia, insulina e pressão. O importante a destacar é que o jejum intermitente não faz mágica. Você emagrece por déficit de calorias, ou seja, gasta mais calorias do que consome! Bem, você continua aqui comigo no texto e está realmente pensando em iniciar essa estratégia. Agora, pare e pense: - O jejum intermitente se encaixa na sua rotina? - Você já passou longos períodos do dia sem se alimentar? Se você respondeu sim para uma destas perguntas, provavelmente você é um forte candidato para esta estratégia. Lembrando!!! Desde que você não esteja grávida, amamentando e nem apresente algum distúrbio alimentar. A melhor dieta é sempre aquela que você consegue fazer e manter em longo prazo. Do contrário, pode ficar difícil com o tempo e você vai desistir. Considere sempre sua rotina, seu estilo de vida e um bom aconselhamento profissional. Seja de um endocrinologista ou de uma nutricionista. De preferência aos dois! Artigo escrito pela médica endocrinologista da Clínica Humanitare, Dra. Roberta Penhalbel Pinheiro ( CRM 126383/ RQE 53788) .
06 fev., 2024
Especialista falou sobre a saúde metabólica na rádio 96FM Bauru
12 jan., 2024
A resistência à insulina é uma condição que afeta uma parcela significativa da população, porém, muitos desconhecem seus riscos e impactos na saúde. Este artigo tem como objetivo esclarecer o que é resistência à insulina, seus sintomas e, mais importante, como preveni-la e tratá-la. O que é resistência à insulina? A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, desempenha um papel crucial no transporte da glicose do sangue para o interior das células, onde é utilizada como fonte de energia. A resistência à insulina ocorre quando há dificuldade para que a insulina cumpra sua função biológica. Em outras palavras, ela perde eficácia, exigindo uma produção maior desse hormônio para realizar o mesmo trabalho. Sintomas e consequências da resistência à insulina A resistência à insulina é uma condição silenciosa, muitas vezes sem sintomas evidentes. No entanto, seus efeitos podem ser devastadores, aumentando o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2, obesidade, hipertensão arterial e outras complicações metabólicas. Além disso, a resistência insulínica pode favorecer o surgimento de neoplasias, alterações nos níveis de colesterol, triglicerídeos elevados, aumento do ácido úrico e esteatose hepática. Identificando a resistência à insulina A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia destaca que 90% dos pacientes com diabetes tipo 2 apresentam resistência à insulina. Embora essa condição seja predominante em adultos, é mais comum em pessoas obesas, sedentárias ou com histórico familiar da doença. Além disso, a resistência à insulina pode manifestar-se por meio de sintomas como Acantose Nigricans, manchas marrons na pele, especialmente na região do pescoço, braços ou axilas. Possíveis complicações associadas à resistência insulínica Quando a resistência à insulina está associada à síndrome do ovário policístico, podem surgir sintomas adicionais, como o aumento de pelos no rosto e corpo, acne, oleosidade na pele e irregularidades no ciclo menstrual. Prevenção e tratamento A boa notícia é que a resistência à insulina pode ser prevenida e tratada, principalmente através de mudanças no estilo de vida. Uma dieta saudável, com baixas calorias e foco na perda de peso, é fundamental. A redução da gordura visceral, especialmente a abdominal, contribui significativamente para melhorar a resistência à insulina. A prática regular de atividade física também desempenha um papel crucial. Exercícios como musculação e treinos resistidos são particularmente eficazes, pois aumentam a massa muscular, melhorando a sensibilidade à insulina. Em alguns casos, o médico pode indicar o uso de medicamentos. Conclusão A resistência à insulina é uma condição séria que, se não tratada, pode levar ao desenvolvimento de diabetes e outras complicações metabólicas. É crucial que as pessoas compreendam a importância de um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada e a prática regular de atividade física, para prevenir e tratar essa condição. A conscientização e a adoção de medidas preventivas são passos fundamentais para garantir uma vida saudável e livre dos riscos associados à resistência à insulina. E, lembre-se, consulte sempre o seu médico endocrinologista para o correto diagnóstico e tratamento. Artigo escrito pela médica endocrinologista da Clínica Humanitare, Dra. Roberta Penhalbel Pinheiro ( CRM 126383/ RQE 53788) após compilação e leitura de diversas fontes de confiança.
05 dez., 2023
A Semaglutida na dose de 2,4mg (Weg0vy) mostrou reduzir o risco cardiovascular em 20% em pessoas com doenças cardiovasculares e obesidade! Foi isso que o estudo SELECT, com mais de 17 mil pacientes, mostrou! E isso foi muito comemorado pelos endocrinologistas! Já que é a primeira vez que um estudo mostra a redução de eventos cardiovasculares graves no tratamento da obesidade. Ainda não entendeu? Nas próximas linhas pode ter certeza que não faltou determinação em descomplicar o assunto para você! Não quero você tenha dúvida do tamanho do benefício que esse tratamento pode te oferecer no tratamento da obesidade. Vamos lá? As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo e no Brasil não é diferente. Mas o que são as doenças cardiovasculares? O termo “doenças cardiovasculares” é utilizado, na maioria das vezes, para condições que envolvam e formação de uma placa de gordura (aterosclerose) na parede de nossas artérias. À medida que essa placa cresce, dificulta a passagem do sangue. Isso pode ocorrer em qualquer artéria no corpo, mas as mais acometidas são as coronárias (artérias do coração) -que levam sangue para o músculo cardíaco - as carótidas - que levam sangue para o cérebro - e a aorta, a principal artéria que distribui sangue para todos os nossos órgãos. Quando essa placa obstrui totalmente a passagem do sangue, então pode ocorrer o ataque cardíaco – infarto, ou acidente vascular cerebral (AVC) - derrame. A formação da aterosclerose (placa de gordura) depende de vários fatores, sendo os principais: idade, fumo, pressão alta (hipertensão), diabetes (açúcar no sangue), colesterol elevado (dislipidemia), hábitos alimentares pouco saudáveis, estresse, OBESIDADE e sedentarismo. O risco de doença cardiovascular ao longo da vida em pessoas com obesidade sem diabetes é de cerca de 1 em 2 nas mulheres e 2 em 3 homens. E isso é um risco grande! Entende agora? A obesidade é um fator de risco reversível para as doenças cardiovasculares (que agora você já sabe quais são!) e esse estudo mostrou que tratando esta condição com a Semaglutida na dose de 2,4mg não se reduz apenas peso mas também, a chance de um novo evento tão grave em pessoas já passaram por isso antes! Nenhuma mudança de estilo de vida ou intervenção farmacológica para sobrepeso ou obesidade demonstrou isso antes! E de forma muito consistente! Foram mais de 17 mil pacientes portadores de obesidade e que já tinham sofrido um evento cardiovascular - ataque cardíaco, AVC ou doença arterial de membros inferiores (pernas) acompanhados por 40 meses (mais de 3 anos). A terapia foi segura, sem aumento significativo de eventos adversos graves, embora os sintomas gastrointestinais tenham sido mais comuns. A Semaglutida na dose de 2,4mg (Weg0vy) já foi liberada pela Anvisa, mas ainda não está sendo comercializada. Você é portador de obesidade? Quer saber se possui indicação para o uso da medicação? Vem comigo! O endocrinologista é o profissional que te conduz de forma cuidadosa e com carinho nesta jornada que, agora você sabe, vai muito além do peso. Realmente significa melhorar a saúde! Fontes pesquisadas: 1 - https://www.healio.com 2 - https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMe2312646 3 - Conhecimentos gerais adquiridos durante a formação acadêmica em medicina e atualizações constantes da médica endocrinologista em fontes diversas. Artigo escrito pela médica endocrinologista da Clínica Humanitare, Dra. Roberta Penhalbel Pinheiro ( CRM 126383/ RQE 53788) após compilação e leitura de diversas fontes de confiança.
04 dez., 2023
Nos dias mais quentes, um divertido e refrescante banho de piscina costuma ser o programa ideal para muitas pessoas. No entanto, o contato com o cloro – substância mais utilizada para a limpeza da água de piscinas – pode causar alguns problemas de saúde, principalmente reações otorrinolaringológicas (ouvidos, nariz e garganta) e na pele. O cloro é um elemento químico altamente tóxico e irritante. Ele age rapidamente sobre a pele, as mucosas e os olhos, podendo causar danos graves e irreversíveis. A substância é a mais utilizada para manter a limpeza e a qualidade da água de piscinas, principalmente as de clubes e condomínios e, quando usado corretamente, não costuma oferecer risco à saúde de pessoas saudáveis e com o sistema imunológico fortalecido. O problema é que nem sempre quem cuida das piscinas atenta para o modo correto de aplicação do cloro e acaba usando uma dose muito maior ou muito menor que a indicada pelo fabricante, e é aí que mora o perigo à saúde humana. Como o cloro pode afetar o nariz e a garganta Em contato com a água, o cloro libera gases que são altamente irritantes da mucosa das vias respiratórias (fossas nasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios), causando ou agravando casos de rinite alérgica, asma, tosse com chiado e outras reações alérgicas. Isso se torna um problema principalmente em crianças com histórico de alergias respiratórias, que apresentam como sintomas: · dificuldades para respirar / falta de ar, · tosse seca que se intensifica à noite; · espirros; · chiado e aperto no peito; · coriza; · congestão nasal; · coceira / irritação na garganta. O médico faz o diagnóstico com base em avaliação feita no próprio consultório. o tratamento indicado depende dos sintomas, e consiste, basicamente, em medicamentos para controlar os sintomas. Quando os sintomas persistirem por três dias ou mais, é recomendado buscar orientação médica!  Fonte: https://otorrinofloripa.com.br/nariz/alerta-de-verao-o-cloro-da-piscina-pode-afetar-ouvidos-nariz-e-garganta/
31 out., 2023
Rinoplastia é a cirurgia plástica do nariz, indicada para fins estéticos, como melhorar o perfil do nariz, alterar a ponta do nariz ou diminuir a largura do osso, mas também pode ser indicada para melhorar a funcionalidade do nariz, como no caso da correção desvio de septo melhorando a respiração. Essa cirurgia é feita pelo médico otorrinolaringologista ou cirurgião plástico, com anestesia geral ou local, o que depende da técnica utilizada. Após a rinoplastia é importante que a pessoa tenha alguns cuidados para que a cicatrização aconteça de forma adequada e sejam evitadas complicações. Por isso, é recomendado que a pessoa siga todas as recomendações do cirurgião plástico, como evitar esforços e usar o curativo pelo tempo determinado. As principais indicações da rinoplastia são: Diminuir a largura do osso nasal; Alterar a direção da ponta do nariz; Melhorar o perfil do nariz; Alterar a ponta do nariz; Reduzir narinas grandes, largas ou arrebitadas, Deformidades congênitas no nariz; Traumas, fraturas ou lesões no nariz. Além disso, a rinoplastia, para melhorar a funcionalidade do nariz e a respiração, é indicada nos casos de obstrução nasal causada por pólipos, por exemplo, ou hipertrofia de cornetos ou desvio de septo. Com quantos anos pode fazer rinoplastia A rinoplastia geralmente é indicada para ser feita a partir dos 15 anos para mulheres e 17 anos para homens, pois é a fase em que as estruturas nasais estão completamente desenvolvidas e a forma do nariz não continua a mudar muito. No entanto, nos casos de acidentes, traumas ou fraturas no nariz, a rinoplastia pode ser feita antes das idades normalmente recomendadas. Como se preparar para a rinoplastia Antes de fazer a rinoplastia, é fundamental conversar com o cirurgião sobre como será realizado o procedimento, possíveis riscos envolvidos e simulação do resultado final, uma vez que corresponde a um procedimento definitivo. Além disso, deve-se informar ao médico se tem problemas de saúde ou alergias, assim como se são utilizados remédios ou drogas ilícitas, pois podem interferir no resultado da cirurgia. Para programar a rinoplastia, o médico deve fazer um exame físico do nariz, fossas nasais, cartilagem na ponta do nariz, estruturas faciais e espessura da pele, para analisar as alterações que precisam ser feitas, por exemplo, além de exames de laboratório e risco cirúrgico, para verificar se há alguma contraindicação e seja garantida a segurança da pessoa. Como é a recuperação A recuperação da rinoplastia é relativamente simples e dura em média 10 a 15 dias, sendo necessário que a pessoa permaneça com o rosto enfaixado nos primeiros dias para que o nariz fique apoiado e protegido, facilitando a cicatrização. É normal que durante o processo de recuperação a pessoa sinta dor, incômodo, inchaço no rosto ou escurecimento do local, no entanto isso é considerado normal e costuma desaparecer à medida que acontece a cicatrização. É importante que durante o período de recuperação a pessoa não seja exposta muito frequentemente ao sol, para evitar manchar a pele, durma com a cabeça sempre para cima, não use óculos de sol e evite fazer esforços por cerca de 15 dias após a cirurgia ou até liberação médica. O médico pode recomendar o uso de remédios analgésicos e anti-inflamatórios após a cirurgia para aliviar a dor e o desconforto, que devem ser usados por 5 a 10 dias ou de acordo com a recomendação do médico. De forma geral, a recuperação da rinoplastia dura entre 10 e 15 dias. Fonte: https://www.tuasaude.com/rinoplastia/
16 out., 2023
Tem rinite ou sinusite e não quer passar calor? Confira 6 dicas para o bom uso do ar condicionado sem prejudicar a sua saúde.  1) Temperatura entre 24° e 25° A temperatura amena do ar condicionado no ambiente evita que você tenha obstrução nasal. 2) Higienize o seu aparelho A limpeza regular e completa dos filtros do ar condicionado evita que as bactérias e sujeiras se acumulem e não se propaguem pelo ar. 3) Localização dentro do ambiente No ambiente, fique em locais que evite que a corrente fria do ar condicionado atinja você diretamente de frente ou pelas costas. 4) Use umidificadores Os umidificadores são menos prejudiciais e fazem com que problemas sejam evitados sem que se abra mão de uma temperatura agradável. 5) Higienização nasal A limpeza das vias respiratórias com soro fisiológico alivia os sintomas da rinite ou sinusite e melhora a função das vias respiratórias superiores. 6) Consulte um otorrinolaringologista Caso você tenha qualquer dúvida ou esteja com sintomas de sinusite ou rinite de repetição, consulte o seu médico otorrinolaringologista.
26 set., 2023
A notícia da semana! Quiçá do mês! Melhor que o 0zempic (Semaglutida)! A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovar a Tirzepat1da para o tratamento de Diabetes tipo 2. Ressabiado? Será? Imagino a sua curiosidade. Posso me colocar no seu lugar. Vou falar e descomplicar. Veja se consigo responder todas as suas dúvidas aqui! 1. Já está disponível nas farmácias? Não. Apenas a liberação. Entre a aprovação e a venda há um tempo. Para se estipular o PREÇO da medicação. 2. Como vai ser usada? Injetável 1x na semana de forma subcutâneo. Você mesmo aplica em casa. 3. Por que a euforia? Nenhuma medicação para diabetes tipo 2 até o momento levou a um controle tão efetivo da glicemia. Reduzindo em mais de >2% a hemoglobina glicada com a dose máxima. (Não sabe o que é hemoglobina glicada? Corre lá no meu feed @robertapenhalbel e procura pela publicação: chamo esse exame de DEDO DURO ). Além de um resultado impressionante em perda de peso. O que agrega ainda mais ao tratamento destes pacientes. 4. Uau! Mas emagrece tanto assim? Perdas de peso de até 15% nos pacientes com diabetes. Ou seja, para quem pesa 110Kg, uma perda de 16,5Kg! 5. Mas e pra quem não tem diabetes? Os estudos estão em andamento e já apontam para uma perda de 22 a 26% do peso corporal em pessoas com obesidade. Ou seja, para quem pesa 110Kg, uma perda de 24-28Kg. A aprovação logo chega! 6. Mas é uma mini bariátrica, então? Deixo a seu critério a comparação. 7. Interessante, como ela consegue todo esse resultado? A medicação une a ação de dois hormônios da saciedade. Então potencializando a inibição sobre a vontade de comer! Além disso estimula o pâncreas a secretar mais insulina e torna o esvaziamento do estômago mais lento. 8. Vai ter os mesmos efeitos colaterais que a Semaglutida (0zempic)? Sim, os estudos mostraram principalmente náuseas e diarreia. Mas ambos são transitórios e já aprendemos a lidar com eles. Lembre-se, este benefício e segurança só estão garantidos quando usados da maneira correta e sob orientação e supervisão feitas por um profissional habilitado! Não use nenhuma medicação por conta própria. O endocrinologista é o médico capacitado para escolher e indicar a melhor medicação aos pacientes com diabetes e obesidade. Sempre avaliando as indicações, contra indicações e efeitos colaterais. Ele caminha com você por todo o processo. Artigo escrito pela médica endocrinologista da Clínica Humanitare, Dra. Roberta Penhalbel Pinheiro ( CRM 126383/ RQE 53788) após compilação e leitura de diversas fontes de confiança.
21 set., 2023
A polêmica notícia sobre aumento dos casos de suicídio com Sax3nda (Liraglutida) e 0zempic (Semaglutida) - as canetas para diabetes e emagrecimento mais populares no Brasil Neste mês Setembro Amarelo, mês da campanha brasileira de prevenção e combate ao suicídio, venho relembrar e orientar sobre esta divulgação. Entendo que você possa se assustar. Mas como especialista e prescritora, venho te tranquilizar. FATO : em julho deste ano, a Islândia notificou a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) sobre dois casos de pacientes com pensamentos suicidas e um outro relato de paciente que envolvia pensamentos de automutilação após o uso de Sax3nda (Liraglutida) e 0zempic (Semaglutida). A VOZ DA ESPECIALISTA: este processo de monitoramento de efeitos adversos é comum e é feito com todas as novas medicações após o seu lançamento. Chama-se farmacovigilância; uma vigilância mantida mesmo após liberação para comercialização do medicamento. Que bom!!!! Isso permite detectar efeitos colaterais mais raros que não foram vistos nos estudos para liberação da droga. Demonstra preocupação com a segurança dos medicamentos em uso pela população! UM APELO: Não pare a medicação! Converse com o seu endocrinologista. Não há, até o momento, dados que apontem relação entre esses pensamentos e Semaglutida ou Liraglutida. Essas medicações demonstraram muitos mais benefícios que riscos nos estudos clínicos! E na prática! Porém este benefício e segurança só estão garantidos quando usados da maneira correta e sob orientação e supervisão feitas por um profissional habilitado! Não use nenhuma medicação por conta própria. O endocrinologista é o médico capacitado para escolher e indicar a melhor medicação aos pacientes com diabetes e obesidade. Sempre avaliando as indicações, contra indicações e efeitos colaterais. Ele caminha com você por todo o processo. Artigo escrito pela médica endocrinologista da Clínica Humanitare, Dra. Roberta Penhalbel Pinheiro ( CRM 126383/ RQE 53788) após compilação e leitura de diversas fontes de confiança.
23 ago., 2023
Segundo o Ministério da Saúde, a baixa umidade requer cuidados, principalmente com as pessoas que já têm ou tiveram sintomas de doenças respiratórias e comprometimento coronário. O ar seco que atinge São Paulo e outras regiões do país merece atenção, afinal, essa condição eleva a concentração de poluentes, e pode aumentar em 50% o risco cardíaco de pessoas com alguma vulnerabilidade, como comprometimento coronário. O risco aumenta porque para manter a pressão arterial com esses vasos dilatados, o coração precisa trabalhar e bater mais forte. Além do coração fazer mais esforço, os poluentes do ar promovem uma irritação no pulmão. Para o cardiologista e clínico geral do HCor (Hospital do Coração), Dr. Abrão Cury, essa irritação é ruim, pois os brônquios ficam mais fechados. Quando isso acontece, os vasos também se fecham mais e o coração vai bombear contra um pulmão mais fechado, além de aumentar a resistência dos vasos. “A desidratação pelo ar seco também preocupa, pois quando a umidade do ar está baixa, o pulmão continua necessitando de um ar com 100% de saturação. É importante saber que a desidratação traz, também, outras consequências graves, como maior risco de trombose e sobrecarga ao coração. Com isso, o coração se vê obrigado a trabalhar mais depressa”, diz Dr. Abrão Cury. Tempo seco e atividade física! Cuidado redobrado! Dr. Abrão Cury, do HCor, recomenda cautela ao praticar atividade física ao ar livre durante os dias com ar seco e grande concentração de poluição. “É preciso se hidratar mais do que o normal. O ideal é só praticar exercícios ao ar livre antes das 8h e depois das 19h. Sem vento e chuva, as partículas de poluentes ficam de dois a cinco dias voando sem se depositar, e vão sendo transformadas pela radiação solar, gerando radicais livres. Outra dica é não correr e se exercitar próximo aos carros, pois os níveis de poluentes são muito mais altos nos corredores de tráfego, do que no meio das árvores de um parque”, esclarece. Baixa umidade relativa do ar e o aumento da incidência de doenças respiratórias De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a umidade do ar ideal compreende a faixa entre 50 e 80%. Entretanto, em algumas épocas do ano, como no inverno, ela tende a cair, inclusive, abaixo de 30%. As regiões Centro-Oeste e Sudeste são, geralmente, as mais prejudicadas. Nestes estados, há um significativo aumento de buscas por atendimento médico, principalmente por pessoas alérgicas. Isso acontece porque as mucosas costumam ressecar e inflamar nestes períodos. Em outras regiões, a baixa umidade também causa desconforto, mas algumas atitudes podem ajudar a diminuir os problemas causados pela falta de chuva. Segundo o Ministério da Saúde, a baixa umidade requer cuidados, principalmente com as pessoas que já têm ou tiveram sintomas de doenças respiratórias. De acordo com o pneumologista do HCor (Hospital do Coração), Dr. João Marcos Salge, os cuidados com a saúde começam sempre com uma boa hidratação e alimentação saudável. “Neste período é sempre importante a pessoa assumir uma alimentação saudável e se hidratar bastante. Outra dica é quando estiver em casa deixar o ambiente livre para a circulação de ar, bem limpo e sem a presença de objetos que acumulem poeira como cortinas, carpetes e bichos de pelúcia”, orienta Dr. Salge. Com a queda da umidade, além do ar poluído, as vias aéreas ficam mais ressecadas, o que favorece a intensificação de problemas respiratórios. “Tanto ressecamento pode causar até sangramentos no nariz, mas uma boa dica para quem tem problemas respiratórios como rinite e sinusite é a utilização de soro fisiológico para hidratar as narinas. Além disso, algumas atitudes em casa ajudam a diminuir os transtornos como o uso de cortinas leves e que possam ser lavadas mais facilmente, a utilização de panos úmidos para a limpeza, evitando as vassouras, e a colocação de bacias com água em ambientes da casa”, explica o pneumologista do HCor. Dicas para amenizar os desconfortos causados pela baixa umidade relativa do ar: • Ingerir bastante líquido • Espalhar panos ou baldes com água em ambientes da casa, principalmente no quarto, ao dormir, ou utilizar umidificadores de ar • Evitar grandes aglomerações • Evitar carpetes ou cortinas que acumulem poeiras • Evitar roupas e cobertores de lã ou com pelos • Evitar exposição prolongada à ambientes com ar condicionado • Manter a casa higienizada, arejada e ensolarada • Lavar nariz e olhos com soro fisiológico algumas vezes ao dia • Trocar comidas com muito sal ou condimentos por alimentos mais saudáveis • Evitar exercícios físicos entre às 10 horas da manhã e às 05 horas da tarde Fonte: https://www.hcor.com.br/imprensa/noticias/tempo-seco-aumenta-o-risco-cardiaco-e-potencializa-doencas-respiratorias/
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